Como chegar ao Leste Europeu (MAIS BARATO, via Itália)
Está planejando sua primeira vez na Europa?
Quer viajar gastando pouco?
Quer fugir dos destinos tradicionais e manjados?
BEM VINDO (A) AO LESTE EUROPEU!
O Leste Europeu é a região formada pelos países da parte oriental da Europa, mais ou menos aqueles que estão à direita da Alemanha, da Áustria e da Itália. É uma série de países que tiveram uma trajetória histórica e cultural diferente dos países da Europa Ocidental.
São eles:
- Albânia – capital: Tirana – CÓDIGO DO AEROPORTO: TIA
- Armênia – capital: Yerevan – CÓDIGO DO AEROPORTO: EVN
- Bielorrússia ou Belarus – capital: Minsk – CÓDIGO DO AEROPORTO: MSQ
- Bósnia e Herzegovina – capital: Sarajevo – CÓDIGO DO AEROPORTO: SJJ
- Bulgária – capital: Sófia – CÓDIGO DO AEROPORTO: SOF
- Croácia – capital: Zagreb – CÓDIGO DO AEROPORTO: ZAG
- Eslováquia – capital: Bratislava – CÓDIGO DO AEROPORTO: BTS
- Eslovênia – capital: Ljubljana – CÓDIGO DO AEROPORTO: LJU
- Estônia – capital: Tallinn – CÓDIGO DO AEROPORTO: TLL
- Geórgia – capital: Tbilisi – CÓDIGO DO AEROPORTO: TBS
- Hungria – capital: Budapeste – CÓDIGO DO AEROPORTO: BUD
- Kosovo – capital: Pristina – CÓDIGO DO AEROPORTO: PRN
- Letônia – capital: Riga – CÓDIGO DO AEROPORTO: RIX
- Lituânia – capital: Vilnius – CÓDIGO DO AEROPORTO: VNO
- Macedônia ou FYROM (Antiga República Iugoslava da Macedônia) – capital: Skopje – CÓDIGO DO AEROPORTO: SKP
- Moldávia ou Móldova – capital: Chisinau – CÓDIGO DO AEROPORTO: KIV
- Montenegro – capital: Podgórica – CÓDIGO DO AEROPORTO: TGD
- Polônia – capital: Varsóvia – CÓDIGO DO AEROPORTO: WAW
- República Tcheca – capital: Praga – CÓDIGO DO AEROPORTO: PRG
- Romênia – capital: Bucareste – CÓDIGO DO AEROPORTO: BUH
- Rússia – capital: Moscou – CÓDIGO DOS AEROPORTOS: DME (Demodedovo), VKO (Vnukovo) e SVO (Sheremetyevo)
- Sérvia – capital: Belgrado – CÓDIGO DO AEROPORTO: BEG
- Ucrânia – capital: Kiev – CÓDIGO DOS AEROPORTOS: KBP (Boryspil) e IEV (Zhuliany)
Os países do Leste Europeu são agrupados conforme suas características culturais e históricas.
Esta parte da Europa reúne países que ficaram sob a influência da Igreja Ortodoxa e possuem o idioma de origem eslava, além do latim, como é o caso da Romênia.
Muitos destes países como Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina foram dominados pelo Império Turco-Otomano. Por isso encontramos um número grande de muçulmanos estabelecidos ali há vários séculos.
Por sua vez, regiões como a Hungria, República Tcheca e a Eslováquia fizeram parte do Império Austro-Húngaro. Possuem uma cultura próxima ao ocidente, apesar de não terem sido ocupados pelo Império Romano.
Os países do Leste da Europa são considerados os “mais pobres” e os que apresentam menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do continente, apesar da maioria deles estar classificada como de ALTO ou MUITO ALTO desenvolvimento, estando a maior parte à frente do Brasil.
Então, mesmo encontrando preços mais atrativos e condições mais modestas que nos países do Centro/Oeste da Europa, como Alemanha, Inglaterra, França, Suíça, as condições de viagem pelo Leste Europeu são superiores, com toda certeza, às que temos aqui no Brasil. Sem contar as paisagens, a riqueza da cultura e a história que encontramos no lado oriental do velho continente.
Então, está querendo saber como chegar no Leste Europeu? Como viajar barato pela Europa? Por onde entrar na Europa rumo ao Leste Europeu? Siga lendo este post e você conhecerá uma das melhores rotas do Brasil para a Europa Oriental.
Neste post você encontra:
Rota para o Leste Europeu via Itália
Era minha primeira viagem à Europa e o planejamento foi feito com foco na Croácia, com passagem obrigatória pela Eslovênia, já que eu chegaria em Milão e pegaria um trem rumo aos Bálcãs.
A novidade para mim começou ainda na Itália. Estava em Trieste (Trste), no leste italiano quando um novo mundo começou a se abrir. Na verdade tudo já havia começado em Guarulhos, indo para um novo continente, meu primeiro vôo intercontinental. O frio na barriga era inevitável!
Após chegar em Milão, no aeroporto de Malpensa (MXP), tomei um trem até Trieste, uma cidade portuária, banhada pelo Mar Adriático, que representa uma das principais riquezas históricas do norte italiano.
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Um dos caminhos mais utilizados por quem vai do Brasil para o Leste Europeu é a entrada pela Itália, normalmente feita por Milão, então, a rota utilizada é uma das melhores rumo à Europa oriental.
Antes, vou falar um pouco de como entrar na Europa tranquilamente, sem interrogatórios chatos e sem tensão, ou seja, como foi a chegada em Milão rumo ao Leste Europeu.
Entrando na Itália
A chegada no Aeroporto de Milão – Malpensa foi tranquila, com inspeção de rotina com algumas perguntas sobre o que eu estava fazendo lá, o que fazia no Brasil, qual o próximo destino, se possuía passagem de volta, quanto de dinheiro levava comigo e uma vistoria rápida na mochila. Nada demais.
Depois de liberado, o agente italiano me indicou o local de onde partiria o ônibus rumo ao Centro da Cidade com um sorriso e um “hasta luego”. Era o Malpensa Shuttle, a linha que liga direto o aeroporto de Malpensa à Estação Central de trem, a Milano Centrale – site: http://www.malpensashuttle.it/
Eram cerca de 16:00 e meu trem partiria às 18:05 rumo a Trieste. Houve tempo suficiente para chegar com tranquilidade à Estação Central (trajeto de cerca de 35 minutos), comprar algo para comer na viagem e localizar a plataforma de embarque.
A Milano Centrale é uma belíssima estação, tendo sido recentemente reformada. Deve-se tomar cuidado devido ao grande trânsito de pessoas, nada muito diferente dos terminais de ônibus brasileiros.
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Trieste e as surpresas
Em Trieste, o frio na barriga aumentou, e um misto de felicidade e medo se instalou rs… Qual o motivo?
Na Itália, mesmo não sabendo falar italiano, conseguia ao menos “deduzir” o que estava escrito nas placas ou em letreiros quando não estava em inglês. Até dava para compreender algumas palavras ao ouvir as pessoas falando, já que nossos idiomas possuem uma relação próxima, tanto pela quantidade enorme de imigrantes italianos no Brasil, como por novelas com personagens vindos da Itália até mesmo pela estrutura dos idiomas, ambos derivados do latim.
Porém, caminhando pela cidade, no momento em que fui comprar a passagem de ônibus para Ljubljana, capital da Eslovênia, vi placas com vários idiomas, um deles aquele que me esperaria do outro lado da fronteira: o esloveno.
#Partiu #Eslovênia
Agora, rumo à Eslovênia, tive a certeza que esta foi a melhor escolha. Primeiramente porque não existem vôos diretos do Brasil para os países do Leste Europeu.
Os vôos com conexão para capitais fora da Europa Central ou Ocidental, geralmente são bem mais caros (exceto para Viena, capital da Áustria, por motivos que ainda não descobri rs)… mas, como o foco daquela viagem era os Bálcãs, um vôo direto de Guarulhos para Milão e o deslocamento de trem até Trieste e depois ônibus até Lubljana foram as melhores escolhas, pois consegui descansar na chegada a Itália, dormindo uma noite em Trieste, no Nuovo Albergo Centro, bem pertinho da Estação Central de Trieste, onde chega o trem.
Na metade do outro dia foi possível dar uma volta pela cidade, sentir um gostinho da Itália e partir para a minha mais grata surpresa nestes anos de viagens por aí: a ESLOVÊNIA!